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Projeto cria novo programa de financiamento para estudantes do ensino superior

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O Projeto de Lei 2961/22 cria o Programa de Apoio ao Estudante da Educação Superior que vai oferecer bolsas de estudos aos alunos de baixa renda matriculados em cursos de graduação em universidades privadas. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

Pelo texto, será concedida bolsa integral a estudantes de famílias com renda familiar mensal per capita de um salário mínimo e meio, e bolsa parcial para estudantes de famílias com renda familiar mensal per capita de até três salários mínimos.

O autor, o ex-deputado Átila Lira (PI), ressaltou que a medida não substitui o Programa Universidade para Todos (Prouni), mas é uma alternativa aos incentivos recebidos por estudantes via Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Segundo ele, os custos do novo programa foram estimados em R$ 6,7 bilhões para 2022, mesmo período em que o custo do Fies esteve no patamar de R$9,6 bilhões.

“Além de ser menos onerosa para a sociedade em termos de utilização dos recursos públicos, a iniciativa amplia o acesso da educação superior aos estudantes de famílias cuja renda limita suas chances de ingresso e permanência nesse nível de ensino”, justificou Lins ao apresentar o projeto.

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Pelo texto, os estudantes de graduação com contratos do Fies que aderirem ao novo programa podem ter o total da dívida junto ao fundo quitada desde que obtenham bolsa integral. Já no caso de bolsa parcial, a remissão da dívida será de 50%.

Por fim, a proposta altera a Lei do Fies para estabelecer que o fundo passe a atender a estudantes de famílias com mais de três salários mínimos.

Tramitação
A proposta que tramita em caráter conclusivo será analisada pelas comissões de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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