Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Projeto cria política nacional com foco na assistência a pessoas alérgicas

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

O Projeto de Lei 329/24 institui a Política Nacional de Conscientização e Assistência às Pessoas Alérgicas, tendo como um dos objetivos garantir atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS) com métodos para diagnóstico e tratamento integral. A Câmara dos Deputados analisa a proposta.

A política terá ainda como objetivos:

  • a criação de centros de atendimento para pacientes com alergia, incluindo acesso a consultas, exames e tratamento;
  • atendimento multidisciplinar;
  • acesso à adrenalina auto injetável para as pessoas anafiláticas, conforme definido em regulamento;
  • campanhas de divulgação e conscientização sobre alergias; e
  • ações de inclusão, ensino e treinamento para pacientes familiares e cuidadores.

O texto obriga escolas públicas e privadas a garantir a alunos alérgicos os cuidados necessários para participar regularmente das atividades letivas. Prevê ainda que os alimentos oferecidos aos alunos sejam preparados de maneira a evitar contaminações cruzadas. Por fim, determina que nenhum estabelecimento poderá recusar a matrícula de aluno alérgico nem negar cuidados em caso de crises alérgicas.

Dados
Autor do projeto, o deputado Célio Silveira (MDB-GO) cita dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) segundo os quais existem cerca de 300 milhões de pessoas no mundo com asma; 250 milhões com alergia alimentar; 400 milhões com rinite; e um décimo da população mundial tem algum tipo de alergia a remédios.

Leia Também:  Comissão de Segurança discute amparo legal de servidores das polícias

“Ao entrar em contato com a substância alergênica, o indivíduo pode desenvolver espirros, urticária, edemas, coceira e distúrbios abdominais, como diarreia e vômitos. Dentre as pessoas que têm alergias, algumas podem manifestar reações anafiláticas graves, necessitando de ações imediatas, com injeção de adrenalina e suporte hospitalar urgente“, observa Silveira.

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Educação; de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Marcia Becker

Fonte: Câmara dos Deputados

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Comissão de Segurança discute amparo legal de servidores das polícias

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Projeto do governo cria título público para aumentar capacidade de financiamento do BNDES

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA