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Projeto cria política para defesa dos direitos humanos de profissionais da segurança pública

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Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Deputada Vivi Reis discursa no Plenário da Câmara
Vivi Reis: muitas vezes quem garante os direitos mais básicos têm os seus próprios violados

O Projeto de Lei 4346/21 define as diretrizes nacionais de promoção e defesa dos direitos humanos dos profissionais de segurança pública. O objetivo é nortear a elaboração de políticas públicas voltadas à área da segurança pública. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

Em relação a direitos constitucionais e à participação cidadã de profissionais da segurança pública, por exemplo, o texto assegura a esses profissionais o direito de opinião e a liberdade de expressão, além da garantia de escalas de trabalho que permitam o exercício do voto.

O texto estabelece ainda diretrizes relacionadas à valorização da vida, ao direito à diversidade, à saúde, à reabilitação e à reintegração, à dignidade e segurança no trabalho, a seguros e auxílios, à assistência jurídica, à habitação, entre outras.

Autora do projeto, a deputada Vivi Reis (Psol-PA) explica que a iniciativa foi inspirada na Portaria interministerial 2/10, da Secretaria de Direitos Humanos e do Ministério da Justiça, que estabelece diretrizes nacionais de promoção e defesa dos direitos humanos dos profissionais de segurança pública.

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“Um dos principais desafios no Brasil é melhorar a segurança pública, que existe para preservar os direitos básicos do cidadão, quer seja de forma preventiva ou ostensiva”, observa a autora. “Paradoxalmente, aqueles que devem garantir os direitos mais básicos, muitas vezes, têm os seus próprios violados pelas políticas institucionais.”

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Natalia Doederlein

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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