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Projeto cria política para estimular implantação de parques tecnológicos

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POLITÍCA NACIONAL


Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Deputado Roberto de Lucena (PODE-SP)
O autor da proposta, deputado Roberto de Lucena

O Projeto de Lei 272/22 institui uma política para incentivar a implantação de parques tecnológicos e facilitar a migração para o mercado das novas tecnologias desenvolvidas, o chamado “escalonamento tecnológico”. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

O texto cria a Política Nacional de Incentivo à Implantação de Parques Tecnológicos Agregando Centros de Escalonamento Tecnológico (CET), com objetivos, princípios e instrumentos específicos.

Segundo seu autor, deputado Roberto de Lucena (Pode-SP), o projeto estabelece as bases conceituais para a implantação de um “ecossistema de inovação, formando um conjunto articulado de agentes que conectam o conhecimento e a inovação à esfera produtiva”.

Para Lucena, a política contribuirá para resolver um dos principais gargalos do processo de inovação, que é a transferência de tecnologia entre o setor de pesquisa e o industrial.

Conceitos
A proposta traz os principais conceitos da nova política, entre eles de parque tecnológico, entendido como “laboratório de ensaios, pesquisas, certificação e validação, acreditação e calibração de produtos e processos, bem como o desenvolvimento e escalonamento tecnológico”.

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Também define Centro de Escalonamento Tecnológico (CET) como espaço para o criação e transferência de novas tecnologias da escala laboratorial, nas universidades, para a escala industrial, realizando aumento de escala, viabilidade técnica, estudo mercadológico e viabilidade econômica das tecnologias.

A formulação e execução da política deverão ser baseadas em parcerias entre entidades públicas e privadas, consideração das reivindicações do setor industrial, atendimento das demandas do mercado e fomento à pesquisa de tecnologias de produção que visem à elevação da qualidade dos produtos e serviços.

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcia Becker

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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