POLITÍCA NACIONAL
Projeto cria programa específico para proteger onça-pintada e outros felinos
POLITÍCA NACIONAL

O Projeto de Lei 808/22 cria o programa Lei da Onça para oferecer proteção especial a felinos como a onça-pintada e a onça-parda, entre outros. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, define como crime ambiental grave a caça e o abate desses animais.
Para desestimular a caça aos felinos, o projeto prevê uma indenização em dinheiro a pecuaristas que tiverem animais (bovinos, caprinos, equinos, etc) mortos por ataques de onças.
O benefício será devido ao produtor que registar o fato em até 15 dias, após avaliação do Ministério da Agricultura, que levará em conta o animal abatido e seu valor de mercado. A indenização será paga em até 60 dias.
Se ficar comprovado que o proprietário agiu de forma fraudulenta para conseguir o benefício, a proposta estabelece multa equivalente a cinco vezes o valor da indenização.
“É urgente preservar esses felinos de grande porte no Brasil. Apesar de atacarem outros animais em fazendas, sítios e demais propriedades rurais, eles são importantes para a garantia do ecossistema em que estão inseridos”, afirma o autor do projeto de lei, deputado Alexandre Frota (PSDB-SP).
Além das onças pintada e parda, existem no Brasil felinos como a jaguatirica, o gato do mato grande, o gato do mato pequeno, o gato maracajá, o gato mourisco e o gato palheiro.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Marcelo Oliveira


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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