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Projeto exige laudos geológicos periódicos sobre pontos turísticos

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POLITÍCA NACIONAL


Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Deputado Zé Silva (SOLIDARIEDADE-MG)
Deputado Zé Silva, autor do projeto

O Projeto de Lei 62/22 determina que o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) elabore periodicamente laudos geológico-geotécnicos sobre pontos atrativos e turísticos naturais que apresentam riscos para o público, em apoio aos órgãos competentes da administração pública, em quaisquer esferas de governo.

O texto em análise na Câmara dos Deputados insere dispositivos na Política Nacional de Turismo e na Lei 8.970/94, que tornou a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) uma empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com funções de serviço geológico nacional.

“Não há quem não tenha ficado chocado com o desastre ocorrido em Capitólio (MG), resultado do desabamento de uma parede de rochas quartzíticas sobre o lago da represa de Furnas, atingindo lanchas e levando a dez óbitos e mais de 30 feridos”, afirmou o autor da proposta, deputado Zé Silva (Solidariedade-MG).

“Tal tragédia foi uma demonstração de que pontos atrativos e turísticos naturais que apresentem riscos para os turistas devem ser objeto da elaboração de laudos geológico-geotécnicos, na tentativa de evitar ou, pelo menos, de minimizar os efeitos resultantes de desastres”, continuou ele, ao defender as mudanças.

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Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; do Turismo; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Marcia Becker

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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