Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Projeto institui “Junho Vermelho” para estimular doações de sangue

Publicados

POLITÍCA NACIONAL


Najara Araujo/Câmara dos Deputados
Deputado Francisco Jr. (PSD-GO)
Franscisco Jr.: “O baixo percentual de doadores de sangue faz necessária a campanha”

O Projeto de Lei 205/22 institui a campanha de saúde pública “Junho Vermelho”, a ser realizada anualmente em junho, para estimular ações de mobilização, sensibilização, incentivo e conscientização dos brasileiros sobre a importância da doação de sangue. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

Pela proposta, as atividades promovidas pelo poder público deverão incluir, sem prejuízo de outras, a criação e divulgação de material didático sobre a doação de sangue; as ações educativas e os eventos públicos para conscientização popular; e a iluminação de prédios públicos, na cor vermelha, durante o mês de junho.

“O baixo percentual de doadores de sangue faz necessária a campanha ‘Junho Vermelho’, mês escolhido por ser aquele em que se comemora o Dia Mundial do Doador de Sangue”, disse o autor da proposta, deputado Francisco Jr. (PSD-GO).

No Brasil, relata o projeto com base em dados do Ministério da Saúde, 16 a cada mil habitantes são doadores de sangue, o que corresponde a 1,6% da população, e cerca de 90% das pessoas elegíveis não fazem essa doação com frequência.

Leia Também:  Publicada lei que fixa o salário mínimo deste ano em R$ 1.212

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Marcia Becker

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Publicada lei que fixa o salário mínimo deste ano em R$ 1.212

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Proposta susta portaria do MEC que autoriza antecipação de formaturas em razão da pandemia de Covid-19

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA