POLITÍCA NACIONAL
Projeto institui política de prevenção de problemas reprodutivos femininos e masculinos
POLITÍCA NACIONAL

O Projeto de Lei 4526/21 institui a Política de Prevenção e Acompanhamento de Problemas Reprodutivos Femininos e Masculinos. Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, a política, que será regulamentada pelo Poder Executivo, incluirá medidas preventivas, além de procedimentos médicos, laboratoriais, hospitalares e farmacêuticos para tratamento dos problemas que possam comprometer a futura reprodução feminina e masculina.
As unidades de saúde pública distribuirão, gratuitamente, cartilhas com todas as informações necessárias sobre a política e oferecerão amplo tratamento médico, laboratorial, ambulatorial e hospitalar para a plena implantação das medidas.
O objetivo do autor da proposta, deputado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), é propiciar proteção à saúde reprodutiva das pessoas que pretendem ter filhos e que estão carentes de informações sobre o tema. “Nem todas as causas de infertilidade podem ser evitadas, no entanto, a realização do diagnóstico precoce poderá aumentar as chances de conseguir bons resultados”, afirma.
Campanhas publicitárias
De acordo com o texto, os órgãos competentes poderão criar campanhas publicitárias em diversos formatos: impresso, outdoor, rádio, televisão, internet, para distribuição nas escolas e universidades, nos hospitais e em locais de grande circulação de pessoas, alertando para os problemas reprodutivos existentes, os cuidados preventivos a serem tomados, além da recomendação para a visita a um profissional médico sempre que se fizer necessário.
Ainda segundo o projeto, as campanhas deverão focar em particular nas questões dos problemas que a idade avançada provoca na reprodução feminina e nas questões que a varicocele provoca na reprodução masculina.
Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Seguridade Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Lara Haje
Edição – Roberto Seabra


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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