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Projeto obriga faculdades de Medicina a promover doação de sangue

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O Projeto de Lei 1516/23 obriga as faculdades de Medicina a fornecer locais para a coleta voluntária de sangue dos alunos e servidores dessas instituições e a realizar campanhas de estímulo à doação de sangue.

Pelo texto, as campanhas deverão ser realizadas trimestralmente e divulgadas nos meios de comunicação da faculdade e em locais de grande circulação de pessoas, como salas de aula, laboratórios, bibliotecas e refeitórios.

Nos dias 14 de junho e 25 de novembro de cada ano, Dia Mundial do Doador de Sangue (Junho Vermelho) e Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, respectivamente, a coleta de sangue será estendida à população que preencher os critérios necessários à doação.

A coleta de sangue deverá ocorrer em parceria com os órgãos sanitários responsáveis pela doação e distribuição de sangue, conforme normas técnicas do órgão federal de fiscalização sanitária.

Em análise na Câmara dos Deputados, o projeto estabelece ainda que as faculdades de medicina deverão manter registros atualizados sobre a realização das campanhas e sobre o número de doações de sangue realizadas.

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Agentes de conscientização
Autor da proposta, o deputado Clodoaldo Magalhães (PV-PE) afirma que as instituições de ensino superior podem ajudar a conscientizar os estudantes e servidores sobre a importância da doação, bem como fornecer locais adequados para as coletas.

“É importante que os cursos de Medicina atuem como agentes de estímulo à cidadania, uma vez que possuem grande influência sobre seus alunos, servidores e sobre a comunidade”, disse.

O parlamentar cita dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2022, segundo os quais 1,4% da população brasileira doa sangue regularmente. Ele ressalta que esse número está abaixo dos 2% ideais definidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e dos 5% registrados em países da Europa.

Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Saúde; de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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