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Projeto permite substituição de taxímetro por aplicativo para definir preço de corrida

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Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Deputado Maurício Dziedricki discursa no Plenário da Câmara
Dziedricki quer adequar normas sobre serviços de táxi à realidade da inovação tecnológica

O Projeto de Lei 128/22 dispensa o uso de taxímetro, nos táxis, se o preço do serviço puder ser definido por meio de aplicativos ou outras plataformas digitais. A proposta, do deputado Maurício Dziedricki (PTB-RS), está em análise na Câmara dos Deputados.

O texto acrescenta a medida à Lei 12.468/11, que regulamenta a profissão de taxista. A lei em vigor exige o uso de taxímetro nos municípios com mais de 50 mil habitantes.

O projeto de Dziedricki, no entanto, dispensa esse uso se passageiro e motorista concordarem em utilizar aplicativo ou plataforma digital de terceiros para definição do preço do serviço, desde que as tarifas observem os limites estabelecidos pelo governo local.

Inovação tecnológica
Com a proposta, Maurício Dziedricki pretende adequar as normas que regem os serviços de táxi à realidade trazida pela inovação tecnológica.

“Hoje, também a maior parte das corridas de táxis é intermediada por plataformas digitais. Nas grandes capitais, os usuários de táxi têm dado preferência à conveniência, rastreabilidade e flexibilidade dos aplicativos em detrimento dos serviços de disque-táxi. Os pontos de táxi nas vias têm se prestado mais como local de espera por requisições digitais do que como um lugar ao qual os passageiros se deslocam em busca de um veículo”, avalia o autor da proposta.

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Ele observa, por outro lado, que os taxímetros continuarão existindo para os usuários que o preferirem.

O texto, entretanto, prevê a possibilidade de dispensa de instalação de taxímetro nos municípios onde passageiros e motoristas se sentirem confortáveis para usar apenas aplicativos.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Natalia Doederlein

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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