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Projeto preserva informações originais de pneu remoldado

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Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Deputado Otoni de Paula discursa no Plenário da Câmara
O autor do projeto, deputado Otoni de Paula

O Projeto de Lei 345/22, do deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), obriga os fabricantes de pneus remoldados a preservar as informações originais, como a data de fabricação da carcaça. Atualmente, a reforma de pneus permite a raspagem das informações originais e inscrição de novas informações com base no processo de remoldagem.

De acordo com a proposta, os pneus remoldados deverão reinscrever ou manter as inscrições originais dos pneus que tenham servido de carcaça para a sua produção. As informações também podem ser oferecidas por outros meios alternativos, a serem definidos pela regulamentação.

Otoni de Paula afirma que os consumidores têm interesse em saber as informações originais dos pneus cuja carcaça tenha servido de estrutura para a produção de remoldados. “A consciência da qualidade da estrutura em que foi feita a remoldagem dá mais segurança ao consumidor quanto à qualidade do produto adquirido”, argumenta.

O deputado espera que a aprovação do projeto também valorize as boas carcaças. “O cliente de pneus de alta qualidade poderia auferir em seu descarte uma compensação financeira mais condizente com o valor original de aquisição”, afirma.

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Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Natalia Doederlein

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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