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Projeto prevê a instalação de lavatórios públicos em locais de grande circulação de pessoas

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Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Plenário - Sessão Extraordinária. Dep. José Nelto PODE-GO
José Nelto: proposta pode estimular o hábito de lavar as mãos para prevenir doenças

O Projeto de Lei 3400/21 torna obrigatória a instalação de lavatórios públicos em locais de grande circulação de pessoas a fim de evitar a disseminação do coronavírus e de outros microrganismos causadores de doenças. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

Os lavatórios deverão ser instalados em locais de fácil acesso e oferecer água, sabão e toalhas descartáveis ou secadores de mãos. Os equipamentos também deverão conter lixeiras sinalizadas para o descarte de máscaras usadas, luvas e objetos similares.

O texto permite que o governo federal firme convênios ou parcerias público-privadas com o objetivo de implementar a instalação dos lavatórios públicos.

“O objetivo principal é transformar o simples hábito de lavar as mãos em um hábito a ser incorporado pela população brasileira neste momento de pandemia e de isolamento social e também após o fim das atuais medidas sanitárias adotadas pelos órgãos de saúde”, diz o autor, deputado José Nelto (Pode-GO).

Campanhas
O projeto prevê ainda que órgãos públicos da saúde e da educação façam campanhas para chamar a atenção das pessoas, em especial as que vivem em situação vulnerável, para a relevância da higienização das mãos como maneira de evitar doenças causadas por microrganismos.

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O recursos para a instalação dos lavatórios, segundo o texto, virão de remanejamentos no Orçamento e de recursos aprovados para o combate à Covid-19.

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Ana Chalub

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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