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Projeto prevê aproveitamento de jovens egressos do serviço militar em polícias militares e corpos de bombeiros

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O Projeto de Lei 530/23 cria o programa policial-cidadão e bombeiro-cidadão, voltado à capacitação de jovens recém-desincorporados ou dispensados do serviço militar obrigatório. O objetivo do programa, além de oferecer formação profissional na área de segurança pública, é integrar os jovens aos efetivos das polícias e dos bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

Segundo o texto, o programa policial-cidadão e bombeiro-cidadão terá duração de 12 meses e fará parte do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que já conta com outros programas, como o reservista-cidadão, destinado a jovens recém-licenciados do serviço militar para atuar como agentes comunitários, e o Mulheres da Paz, voltado a mulheres socialmente atuantes nas áreas geográficas abrangidas pelo Pronasci.

“O programa vai beneficiar jovens liberados por excesso de contingente, sem nenhuma qualificação profissional, que ficam ociosos e à mercê de grupos criminosos”, diz o deputado Pedro Aihara (Patriota-MG), autor da proposta.

“Essa medida vai permitir o aproveitamento desses jovens, numa faixa etária altamente sensível e de risco, pelas instituições de segurança pública, fazendo com que policiais e bombeiros de carreira possam ser deslocados para atividades de médio e alto risco, ficando a cargo desses jovens voluntários atividades de baixo risco”, acrescentou.

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Tramitação
A proposta ainda será despachada para análise das comissões da Câmara.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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