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Projeto torna obrigatória capacitação técnica para guias de esportes de aventura

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POLITÍCA NACIONAL

O Projeto de Lei 677/2023 pune quem oferecer serviço de turismo de aventura sem capacitação técnica e equipamentos de segurança adequados a grupos acima de quatro pessoas. A pena será de [[g detenção]] de três meses a um ano e pode ser aplicada contra pessoas e empresas. Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta insere o crime de “perigo de aventura” no Código Penal.

Pelo texto, são consideradas de risco as seguintes atividades: caminhada em trilha, escalada, espeleoturismo, alpinismo, arvorismo, mergulho, canionismo, rapel, paraquedismo, salto livre, corda bamba alta ou “slackline”, salto de elástico, descida em corredeiras e expedições.

A ideia, segundo o autor, deputado Delegado Fabio Costa (PP-AL), é que esses esportes sejam realizadas com “máxima segurança”.

A proposta foi motivada pela expedição liderada pelo influenciador digital Pablo Marçal, que levou um grupo de seguidores ao cume do Pico dos Marins (SP) em janeiro de 2022.

O evento quase se transformou em tragédia, sendo necessária a intervenção do Corpo de Bombeiros no resgate de 32 pessoas, que durou nove horas.

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Pelo projeto, a pena é aumentada pela metade se o crime for cometido contra criança, adolescente ou idoso; e em 2/3, se o crime for praticado por pessoa  sem treinamento em primeiros socorros.

Tramitação
O projeto será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania e pelo Plenário.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Rodrigo Bittar

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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