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POLITÍCA NACIONAL

Projeto traz suplementação orçamentária de R$ 483,2 milhões para diversos ministérios

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POLITÍCA NACIONAL

O Congresso Nacional analisa projeto de lei (PLN 19/23) que abre crédito suplementar no Orçamento de 2023 no valor de R$ 483,2 milhões para diversos ministérios e operações oficiais de crédito relativas ao Fundo Geral de Turismo e Fundo de Desenvolvimento do Nordeste. Os recursos virão de remanejamentos dentro dos ministérios contemplados e de superávit financeiro de 2022.

O crédito vai beneficiar os seguintes órgãos:

  • Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), para atender despesas de manutenção administrativa, incluindo reajustes e repactuações de contratos, e convênios de diversas áreas;
  • Departamento de Polícia Federal, para custear operações de prevenção e repressão a crimes praticados contra bens, serviços e interesses da União;
  • Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para financiar capacitação e desenvolvimento de servidores;
  • Ministério de Minas e Energia, para contratar apoio técnico especializado e empresas para a prestação de serviços de comunicação e publicidade institucional; e para pagar o bônus de assinatura dos contratos de partilha de produção à Empresa Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA);
  • Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep);
  • Controladoria-Geral da União, para atender despesas contratuais, principalmente daquelas referentes aos gastos oriundos da nova sede da CGU;
  • Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para custear a implementação de melhorias na identidade visual da agência;
  • Fundação Cultural Palmares, para pagar ajuda de custo para moradia a agentes públicos e o oferecimento de cursos de capacitação em língua estrangeira;
  • Fundação Nacional de Artes, para financiar a modernização das atividades administrativas e dos espaços em funcionamento;
  • Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), para  atender despesas com diárias e passagens, manutenção e abastecimento de veículos e embarcações, reuniões de conselhos gestores e apoio à gestão das Unidades de Conservação Federais;
  • Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, para quitar pagamentos inerentes ao carregamento de imóveis desocupados, principalmente despesas contratuais de vigilância para resguardar os imóveis de invasões e depredações, taxas condominiais, e taxas de limpeza pública devidas aos municípios;
  • Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;
  • Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para pagar despesas operacionais como a manutenção e modernização dos armazéns, o levantamento de safras, a geração e difusão de conhecimentos agropecuários e a fiscalização dos estoques públicos;
  • Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, para custear despesas previstas com a realização da 13ª Conferência Nacional de Assistência Social, custeio de gastos administrativos do Sistema Único de Assistência Social, atendimento de 10.400 famílias que estejam recebendo cisternas de produção no âmbito do Programa de Fomento às Atividades Rurais;
  • Advocacia-Geral da União, para custear despesas com contratações de escritórios para representação do Estado Brasileiro em jurisdições internacionais;
  • Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, para custear a implementação e a equipagem dos Centros de Atendimento Integrado, apoio ao Programa de Formação Continuada de Conselheiros mediante a Escola de Conselhos, e projetos visando ao combate do trabalho infantil;
  • Operações Oficiais de Crédito, com recursos sob supervisão do Fundo Geral de Turismo (Fungetur) e recursos sob supervisão do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE).
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De acordo com o governo, o remanejamento interno cobrirá a maior parte das alterações e R$ 40,5 milhões virão do superávit financeiro. “De acordo com os órgãos envolvidos no presente ato, as programações objeto de cancelamento não sofrerão prejuízo na sua execução, uma vez que os remanejamentos foram decididos com base em projeções de suas possibilidades de dispêndio até o final do exercício atual”, informou o Ministério do Planejamento e Orçamento.

O projeto será analisado agora pela Comissão Mista de Orçamento e, em seguida, pelo Plenário do Congresso Nacional.

Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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