POLITÍCA NACIONAL
Proposta de alteração no Orçamento de 2023 deve ser discutida entre Lula e presidentes do Senado e da Câmara
POLITÍCA NACIONAL
Após encontro com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin na noite desta terça-feira (8), o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Celso Sabino (União-PA), disse que o novo governo deve decidir em breve qual é a melhor proposta legislativa para alterar o Orçamento de 2023.
De acordo com o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que também estava na reunião, é muito importante primeiro que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva se encontre, nesta quarta, com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Na semana passada, foi anunciada uma Proposta de Emenda à Constituição, a chamada PEC da Transição, para autorizar despesas acima do teto de gastos, definido na Emenda Constitucional 95. Também está sendo avaliada a edição de Medida Provisória e o envio de projetos de créditos extraordinários.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Orçamento, disse que a prioridade é o Auxílio Brasil de R$ 600 mais R$ 150 por filho menor de 6 anos, mas citou ainda serviços de saúde e investimentos.
Geraldo Alckmin explicou que “obra parada custa caro” e que o investimento público atrai o investimento privado. O vice-presidente eleito, que já esteve com Lira e Pacheco, destacou a boa vontade de todos os atores políticos.
“Com a experiência que tive como parlamentar, quero destacar o espírito público. Aqui ninguém conversou nada que não fosse o interesse exclusivo da população, nas duas casas, tanto aqui quanto no Senado. Agora é questão de dias para a gente amadurecer e poder, conjuntamente, apresentar as propostas”, afirmou.
O deputado Paulo Pimenta criticou a discussão de propostas que aumentem ainda mais as despesas ou reduzam as receitas e não tenham caráter emergencial. Ele criticou, por exemplo, a análise de projeto que busca aumentar o teto de faturamento para as empresas que podem ser enquadradas no Simples (PLP 108/21), um mecanismo simplificado de pagamento de impostos.
Na segunda-feira, o vice-líder do governo, deputado José Medeiros (PL-MT), disse que a autorização para o Auxílio Brasil de R$ 600 a partir de janeiro não deverá encontrar resistências. “Isso aí já estava precificado, né? Eu creio que deve passar com tranquilidade. É uma pauta que, durante o período eleitoral, todos os candidatos deixaram como plataforma de campanha, então eu creio que não deve ter dificuldade de passar”.
Mas o deputado avalia que o governo atual deve ser mais criterioso com outros valores a serem incluídos no Orçamento de 2023 para evitar o descontrole das contas públicas. José Medeiros manifestou preocupação com a rejeição do teto de gastos. Para o deputado Enio Verri (PT-PR), líder do PT na Comissão Mista de Orçamento, o teto de gastos deverá ser rediscutido.
“O presidente Lula assumindo, escolhendo seus ministros, nós vamos apresentar ao conjunto da sociedade e ao Congresso Nacional uma alternativa viável, que permita a responsabilidade fiscal, mas que também permita que o Estado possa ser um agente de desenvolvimento econômico”, disse.
Durante a campanha, o presidente eleito Lula disse que pediria aos governadores, ainda em janeiro, uma lista de obras prioritárias que eles gostariam que fossem tocadas em cada estado.
Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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