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POLITÍCA NACIONAL

Proposta insere alimentos orgânicos nas refeições dos hospitais federais

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POLITÍCA NACIONAL


Michel Jesus/ Câmara dos Deputados
Deputado Alexandre Frota fala ao microfone
Frota: projeto traz benefícios nutricionais e fortalece a agricultura familiar

O Projeto de Lei 3265/21 torna obrigatória a inclusão de alimentos oriundos da agricultura familiar, preferencialmente de produção com base agroecológica ou orgânica, nas refeições oferecidas a pacientes pelos hospitais públicos federais.

A proposta em análise na Câmara dos Deputados fixa prazo de três anos, a partir da sanção da futura lei, para que no mínimo 50% dos insumos necessários para a alimentação hospitalar venha da produção familiar e, de preferência, orgânica.

Será considerado alimento orgânico ou de base agroecológica aquele produzido nos termos da Lei dos Orgânicos, considerados ainda os atestados de conformidade, as certificações fornecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a inscrição no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos.

“A agricultura familiar e a agricultura orgânica caminham juntas na produção de itens de maior qualidade nutricional, os quais podem ajudar na recuperação dos enfermos”, afirmou o autor da proposta, deputado Alexandre Frota (PSDB-SP).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Reportagem – Ralph Machado
Edição – Natalia Doederlein

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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