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POLITÍCA NACIONAL

Proposta repassa 5% das receitas do Centro de Lançamento de Alcântara para ações em comunidades locais

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POLITÍCA NACIONAL

Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Instituição do complexo geoeconômico e social do Matopiba. Dep. Pastor GilPL - MA
Deputado Pastor Gil, autor do projeto de lei

O Projeto de Lei 916/22 determina a aplicação de 5% das receitas financeiras decorrentes das atividades econômicas do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em projetos nas áreas de infraestrutura, transportes e tecnologia no município de Alcântara (MA). O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

Pela proposta, o percentual de 5% incidirá sobre contratos de uso, de pesquisa, de lançamento de foguetes ou qualquer outra atividade do CLA ou subsidiárias. Caberá ao Comando da Aeronáutica, responsável pelo CLA, definir as regras para repartição dos recursos, bem como as diretrizes e os critérios de investimento.

“A ideia é compensar financeiramente as comunidades tradicionais diretamente envolvidas no contexto das atividades aeroespaciais no Centro de Lançamento de Alcântara”, disse o autor da proposta, deputado Pastor Gil (PL-MA).

O parlamentar lembrou que o CLA, localizado em município a 32 km de São Luís, capital do estado, é a base de lançamento de foguetes da Força Aérea  Brasileira onde são realizados os testes do Veículo Lançador de Satélites (VLS).

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Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Roberto Seabra

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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