POLITÍCA NACIONAL
Prorrogado prazo de indicações para o Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós
POLITÍCA NACIONAL

Foi prorrogado até 30 de junho o prazo para a indicação de mulheres para receber o Diploma Mulher-Cidadã Carlota Pereira de Queirós 2022. O prêmio é oferecido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados. As indicações podem ser realizadas por deputados federais da atual legislatura mediante envio de documentação (nome da candidata, curriculum vitae e justificativa).
Instituído pela Resolução 3/03, o diploma visa homenagear mulheres cujos trabalhos ou ações tenham contribuído para o pleno exercício da cidadania, na defesa dos direitos da mulher e nas questões de gênero no Brasil.
A lista de indicadas será divulgada no dia 13 de junho, na página da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher. No fim de junho, os membros da comissão, em reunião deliberativa, definirão a escolha das cinco mulheres agraciadas com o prêmio, com divulgação posterior na página do colegiado.
A sessão solene de entrega das medalhas está marcada para 7 de novembro, no Plenário Ulysses Guimarães, com transmissão ao vivo pelo canal da Câmara dos Deputados no YouTube.
Quem foi Carlota Pereira de Queirós
Carlota Pereira de Queirós (1892-1982) nasceu na cidade de São Paulo, filha de José Pereira de Queiroz e de Maria Vicentina de Azevedo Pereira de Queiroz. Médica, escritora, pedagoga e política, Carlota Pereira foi a primeira mulher brasileira a votar e ser eleita deputada federal na história do Brasil.
Formou-se em 1926, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; em 1950 fundou a Academia Brasileira de Mulheres Médicas.
Entrou na política em 1934, quando foi eleita pelo estado de São Paulo e participou dos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, entre 1934 e 1935, fazendo com que a voz feminina fosse ouvida no Congresso Nacional.
O foco de seu mandato foi a defesa da mulher e das crianças, trabalhando por melhorias educacionais que contemplassem melhor tratamento para as mulheres e publicando uma série de trabalhos em defesa da mulher brasileira. Ocupou seu cargo até o golpe de 1937, quando Getúlio Vargas fechou o Congresso.
Da Redação – RL
Com informações da Assessoria de Imprensa


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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