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Proteção de jovens contra o assédio no esporte é tema de audiência nesta quinta

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Jovens atletas jogam futebol
Deputado lembra que abusos ocorrem em várias modalidades

A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados ouve representantes de atletas de várias modalidades nesta quinta-feira (19) sobre como proteger jovens contra o assédio e abuso sexual no esporte.

A audiência será realizada no plenário 4, a partir das 10 horas, e poderá ser acompanhada de forma virtual e interativa pelo e-Democracia.

O deputado Roberto Alves (Republicanos-SP) afirma que o sonho da maioria dos meninos brasileiros é se tornar jogador de futebol ou um grande esportista. “Sabe-se que a grande maioria desses meninos vivem em situação de vulnerabilidade social e, muitos aproveitadores e aliciadores usam desse sonho para abusar e assediar jovens atletas”, lamenta. Ainda segundo o deputado, muitos jovens se calam, por vergonha ou medo.

“Casos de assédio e abuso não acontecem somente no futebol, como se acredita. Praticantes de todos os esportes estão à mercê de pessoas de má-fé”, ressalta. Por isso, Alves convidou representantes de diversas modalidades para discutir o problema:
–  o representante do Conselho Federal de Psicologia Rodrigo Acioli;
– a procuradora do Ministério Público do Trabalho, Luísa Carvalho Rodrigues;
– a 2ª secretária do Conselho Federal de Educação Física, Elisabete Laurindo de Souza;
– o ex-goleiro Alexandre Montrimas;
– a presidente da Federação de Jiu-jitsu do Rio de Janeiro, Luciana Neder; e
– a presidente do grupo Ginástica Artística Paranaense, Márcia de Andrade Ângelo Bueno.

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Da Redação – ND

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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