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PSD vai defender derrubada do veto à renegociação de dívidas de micro e pequenas em 2022

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Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Marcos Bertaiolli PSD-SP
Bertaiolli: em 2022 também é preciso avançar na aprovação da reforma tributária

O vice-líder do PSD na Câmara deputado Marco Bertaiolli (SP) disse que um dos objetivos da bancada em 2022 será derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro ao programa de renegociação de dívidas de micro e pequenas empresas. O programa está previsto no Projeto de Lei Complementar 46/21, do Senado, que foi aprovado em dezembro de 2021 pela Câmara e acabou integralmente vetado por Bolsonaro em janeiro.

“Para que as pequenas empresas, que são as maiores geradores de empregos do País, possam equacionar o seu orçamento, pagando o que ficou para trás na pandemia, gerando novos empregos e pagando novos impostos”, explicou o parlamentar.

Reforma tributária
Bertaiolli também considera prioridade em 2022 avançar na aprovação da reforma tributária. “Criando oportunidade para um ambiente de negócios melhor no Brasil, sem essa parafernália tributária, que dificulta tanto a geração de empregos”, disse.

Por fim, o PSD vai defender a revisão do Estatuto do Jovem Aprendiz. “Nenhum aprendiz a menos, mas facilidade, simplificação e transparência no ato de ter um aprendiz – um jovem com idade entre 14 e 24 anos – dentro das empresas nacionais. É fundamental abrir as portas do primeiro emprego paga a juventude”, concluiu.

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O Estatuto do Aprendiz é tema do Projeto de Lei 6461/19 e está em análise em comissão especial.

Reportagem – Murilo Souza

Edição – Roberto Seabra

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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