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Rádio Câmara é homenageada em abertura de Simpósio Nacional de Rádio

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O secretário de Comunicação Social da Câmara, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), ressaltou nesta segunda-feira (27) o papel do rádio para a difusão da história do Brasil, com amplo espaço para a pluralidade de vozes do País. “Temos que continuar valorizando, cada vez mais, a comunicação imparcial, transparente e interativa que acontece todos os dias na Rádio Câmara”, disse.

Tatto participou da abertura do 6° Simpósio Nacional do Rádio, promovido pelo Grupo de Pesquisa em Rádio e Mídia Sonora da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. O simpósio acontece a cada dois anos. Em 2024, a Câmara dos Deputados sedia os debates em homenagem aos 25 anos da Rádio Câmara.

O simpósio é realizado em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e tem o apoio da Rádio França Internacional e do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados (Cefor).

Durante três dias (de 27 a 29 de maio), o encontro promove debates entre profissionais da comunicação pública, além de cursos e apresentação de trabalhos acadêmicos. “É uma forma muito rica de troca de informações entre quem pesquisa comunicação e pesquisa sobre o rádio para levar informação e entreter a sociedade”, destacou a diretora da Rádio Câmara, Ana Raquel Macedo.

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Já a diretora do Cefor, Mariana Barros Barreiras, citou o esforço da Rádio Câmara em traduzir a complexidade dos debates e votações do Parlamento em linguagem simples e acessível.

Comunicação pública
A diretora da Faculdade de Comunicação da UnB, Dione Moura, deixou claro o papel da universidade no simpósio. “A FAC defende a comunicação pública, a diversidade, o jornalismo profissional com diploma e o combate à desinformação. É isso que nos traz aqui”, afirmou.

Para o diretor executivo de Comunicação e Mídias Digitais da Câmara, Cléber Queiroz Machado, o Simpósio Nacional do Rádio permite a aproximação e a interação dos diversos operadores da comunicação pública, além do fortalecimento de experiências como a da Rede Legislativa de Rádio e Televisão.

O editor-chefe da redação brasileira da Rádio França Internacional (RFI), Elcio Ramalho, foi na mesma linha. “A gente tem um papel fundamental para a sociedade ao garantir essa pluralidade de vozes e ao garantir também a qualidade da informação.”

Além de pluralidade e diversidade de vozes, a inteligência artificial no rádio e o fenômeno do podcasting foram escolhidos como temas centrais para debate nos três dias do 6° Simpósio Nacional do Rádio.

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Reportagem – José Carlos Oliveira
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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