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Relator da área de Assistência Social e Família do Orçamento de 2024 pede reforço de dotações ao relator-geral

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O relator da área de Assistência Social e Família do Orçamento de 2024 (PLN 29/23), deputado Eunício Oliveira (MDB-CE), pediu ao relator-geral, deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), que destine mais recursos para três ações do setor. Ele também solicitou a recomposição de cortes feitos para atender remanejamentos no Orçamento.

As ações são “Estruturação da Rede de Serviços do Sistema Único de Assistência Social”, “Aquisição e Distribuição de Alimentos da Agricultura Familiar para Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional”, e “Apoio à Formulação e Gestão da Política Nacional de Cuidados”.

Despesas
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome tem um orçamento de R$ 281,7 bilhões, sendo que a maior parte está destinada ao pagamento do Bolsa Família.

Eunício destacou que o total para o programa indica uma queda de 2% em relação ao autorizado para 2023. Também o programa de Segurança Alimentar e Nutricional e Combate à Fome, registra uma queda de 8%.

Outra grande despesa é o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e da Renda Mensal Vitalícia, com a previsão de R$ 100,6 bilhões. Segundo o relator, a execução poderá ficar abaixo do previsto porque o salário mínimo deverá ser menor que os R$ 1.421 usados na elaboração do Orçamento.

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Foram apresentadas 530 emendas à área, sendo 503 individuais. O relator atendeu todas, ainda que parcialmente, com R$ 1,1 bilhão.

A Comissão Mista de Orçamento já aprovou 14 relatórios setoriais. Os dois últimos devem ser votados nesta quinta (14).

Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Marcia Becker

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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