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Relator defende alterações feitas na MP que reorganiza os ministérios do governo Lula; acompanhe

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O relator da Medida Provisória 1154/23, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), afirmou que a Câmara conseguiu blindar a MP das insatisfações com o governo para aprovar a estrutura ministerial.

“Eu quero afirmar aqui que a Câmara dos Deputados cumpre a sua obrigação, mais uma vez, mesmo diante das grandes dificuldades, de preservar do contágio da insatisfação [com o governo] as matérias fundamentais e estruturais para o País”, disse.

As dificuldades, segundo ele, já existem desde a votação da PEC da Transição e também do arcabouço fiscal. Bulhões destacou que o seu parecer, criticado por governistas por alterar atribuições dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, foi aprovado na comissão mista com ampla maioria.

O relator disse que teve de enfrentar o debate sendo mal compreendido e alvo de “narrativas equivocadas”. “O ótimo é o inimigo do bom. E o relatório melhor é aquele que é aprovado, garantindo o objetivo final do governo. Esse é o relatório que é o melhor”, declarou.

Articulação política
Isnaldo Bulhões avaliou ainda que a votação por ampla maioria só foi possível pelo apoio dos líderes de partidos independentes e de partidos do centro e pela participação direta do presidente da Câmara, Arthur Lira.

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“Sem essa participação diante da clara, evidente e exposta dificuldade que nós vivemos no que diz respeito à articulação política do governo, nem aqui estaríamos debatendo nem muito menos votando”, disse o relator.

Ele afirmou que o governo precisa rever a sua forma de articular e de concretizar a sua base.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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