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Relator defende MP que altera regras da aviação civil; acompanhe

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Paulo Sergio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas
General Peternelli, relator da MP

Relator da Medida Provisória 1089/21, o deputado General Peternelli (União-SP) afirmou que a proposta busca simplificar a legislação aérea civil no País. O texto foi apelidado de MP do Voo Simples.

“A MP veio para descomplicar: facilita a operação de aeroportos; estimula a criação de aeroportos na Amazônia; autoriza donos de aeronave a alugar essa aeronave; permite que táxis-aéreos componham linhas aéreas. É uma medida que desburocratiza mais um modal do transporte brasileiro”, defendeu Peternelli.

Ele afirmou que a proposta foi discutida com todos os partidos, com os setores interessados e com o governo federal. E rebateu críticas da oposição de que houve muita flexibilização. “Quando dizem que desburocratizou demais, isso é uma coisa boa”, disse.

Oposição
O texto, no entanto, é alvo de obstrução de partidos de oposição. O deputado Afonso Florence (PT-BA) afirmou que a medida provisória promove uma espécie de “arrasa-quarteirão”. “Essa MP é perigosa para a vida de brasileiros e brasileiras ao retirar a competência da Agência Nacional de Aviação Civil para avaliar a proposta de construção de aeródromos”, disse.

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Para ele, a Anac precisa manter a prerrogativa de analisar os projetos, e não apenas referendar as obras prontas.

Florence também criticou a permissão de aeroclubes sem a avaliação da Anac, o aumento de carga horária de mecânicos de aeronaves e a extinção da categoria de aviação civil.

Já o deputado Coronel Tadeu (PL-SP) defendeu a proposta. Ele disse que o setor da aviação civil é “demasiamente regulado”.

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Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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