POLITÍCA NACIONAL
Relator eleva recursos para a Agropecuária no Orçamento de 2024
POLITÍCA NACIONAL
O relator da área de Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Pesca do Orçamento de 2024 (PLN 29/23), deputado Vermelho (PL-PR), conseguiu elevar os recursos para o setor em R$ 1,1 bilhão, ao atender emendas parlamentares. Assim, o valor total de recursos para a área chega a R$ 17,6 bilhões.
O parlamentar afirmou que as emendas recompuseram o programa de Fomento ao Setor Agropecuário, que tinha sofrido redução de 100% na proposta do governo em relação ao autorizado para 2023.
O programa de Fortalecimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária acabou ficando com o orçamento menor do que em 2023 (79%). Mas Vermelho explicou que, neste ano, o valor destinado ao programa foi impactado por créditos extras destinados ao combate da gripe aviária.
Os programas que tiveram mais aumentos na destinação de verbas no relatório foram:
- Apoio ao Desenvolvimento e Controle da Agricultura Orgânica, com 2.400% em relação a 2023; e
- Desenvolvimento Sustentável da Cadeia Produtiva do Cacau, com 36%.
Embrapa e Incra
Entre os órgãos vinculados, o deputado citou o orçamento da Embrapa, que deve diminuir de R$ 4,2 bilhões em 2023 para R$ 4 bilhões em 2024. Já o Incra terá aumento de R$ 2,4 bilhões para R$ 2,8 bilhões.
O relator recebeu 377 emendas, sendo 320 individuais de execução obrigatória. Foram atendidas total ou parcialmente, 369 delas.
A Comissão Mista de Orçamento deve votar todos os 16 relatórios setoriais do Orçamento de 2024 nesta semana.
Reportagem – Silvia Mugnatto
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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