POLITÍCA NACIONAL
Relatora apresenta plano de trabalho à comissão sobre formação técnica profissional
POLITÍCA NACIONAL

A relatora da Comissão Especial sobre a Formação Técnica Profissional, deputada Tabata Amaral (PSB-SP), apresentou nesta terça-feira (22) seu plano de trabalho para análise do Projeto de Lei 6494/19, que permite que as instituições de ensino superior aproveitem os créditos obtidos por estudante na educação profissional técnica na modalidade presencial, sempre que o curso técnico e o superior forem de áreas afins.
A sugestão da parlamentar é que inicialmente sejam discutidos quatro temas em audiências públicas: a inclusão produtiva no Brasil; o novo ensino médio; a aprendizagem e a inclusão social; e o financiamento da educação técnica e profissional de nível médio.
Na avaliação de Tabata Amaral, o projeto em análise inova no sentido de permitir que o ensino técnico seja uma porta de entrada para o ensino superior.
“A gente precisa dar uma resposta aos 12 milhões de jovens que não trabalham nem estudam. São jovens que, por ausências de políticas públicas de qualidade, ausência de um Estado que garanta dignidade, hoje estão sem educação e sem acesso a oportunidades de trabalho”, afirmou a relatora.
Além da apresentação do plano de trabalho, foram aprovados nove requerimentos para realização de audiências públicas pela comissão especial. Foi eleita ainda a deputada Angela Amin (PP-SC) para a 3ª vice-presidência do colegiado.
Os deputados Sidney Leite (PSD-AM) e Neucimar Fraga (PSD-ES) já haviam sido eleitos 1º e 2º vice-presidentes, respectivamente.
O presidente da comissão especial, deputado Professor Israel Batista (PV-DF), espera que a proposta final que sair do colegiado traga ganhos para o ensino técnico no Brasil.
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Roberto Seabra


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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