Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Relatores de contas do TCU na Comissão de Orçamento pedem mais informações ao tribunal

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Depositphotos
Um prédio alto com muitas janelas, à frente um amplo gramado, uma placa escrito: Tribunal de Contas da União
Sede do Tribunal de Contas da União, em Brasília

Os relatores na Comissão Mista de Orçamento das contas de 2020 e de 2021 do Tribunal de Contas da União (TCU) pediram mais informações ao próprio órgão para poder julgar as contas prestadas. O deputado AJ Albuquerque (PP-CE), relator de 2020, pediu ao tribunal que explique os gastos extras dos gabinetes no primeiro ano da pandemia.

O deputado quer os comprovantes dos ressarcimentos de despesas dos ministros e os que tratam de gastos com diárias e viagens nacionais e internacionais.

Também o deputado Felipe Francischini (União-PR), relator das contas de 2021, quer que a Comissão Mista do Orçamento solicite ao TCU informações sobre a compatibilidade das despesas autorizadas por uma portaria do tribunal (Portaria TCU 47/21) com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021.

Segundo o deputado, o TCU passou a ressarcir diversos agentes públicos por gastos com contratação de linha de celular e internet móvel, além da aquisição de dispositivos de telecomunicação. Para as autoridades do tribunal, também foi permitida a compra de linha telefônica residencial, serviço de internet residencial e plano de TV por assinatura.

Leia Também:  Projeto devolve imóvel recuperado em razão de inadimplência à fila do Programa Casa Verde e Amarela

“Há indícios da instituição, em 2021, de ressarcimento de gastos de caráter nitidamente pessoal, diretamente relacionados à moradia de membros do Tribunal de Contas da União, em desconformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021”, afirma o deputado.

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Comissão debate impactos do crescimento comércio eletrônico no Brasil

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Projeto devolve imóvel recuperado em razão de inadimplência à fila do Programa Casa Verde e Amarela

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA