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Rodrigo Coelho é eleito presidente da Comissão de Turismo

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Billy Boss/Câmara dos Deputados
Eleição do Presidente e Vice-Presidentes. Dep. Rodrigo Coelho PODE - SC
Rodrigo Coelho defende inclusão do turismo na desoneração da folha de pagamentos

O deputado Rodrigo Coelho (PODE-SC) foi eleito presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, em substituição ao deputado Bacelar (PV-BA). Outros três integrantes do Podemos completarão a Mesa do colegiado neste ano: Ricardo Teobaldo (PE) na 1ª vice-presidência; Igor Timo (MG) na 2ª; e Raimundo Costa (BA) na 3ª.

Ao tomar posse, o novo presidente ressaltou que o turismo tem grande importância para a economia brasileira e é das atividades que mais têm sofrido com a pandemia de Covid-19. Segundo Rodrigo Coelho, a comissão deve trabalhar para promover a retomada do setor.

Na visão dele, o Brasil explora pouco seu potencial na área. “Só uma comparação simples: os seis milhões de turistas estrangeiros que o País recebe por ano é praticamente o mesmo número de pessoas que passam pelo elevador da Torre Eiffel. A cidade de Nova Iorque recebe praticamente dez vezes mais que o Brasil todo”, apontou. “Não é só potencializar nosso turismo com campanhas mundo afora, mas preparar nossas comunidades, hotéis, quem está no setor, para que possa receber bem o visitante. Todos nós sabemos que a atividade gera emprega e renda, afetando diretamente a economia, com praticamente 52 setores envolvidos”, acrescentou.

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Ele prometeu ainda dar atenção à votação de mudanças na Lei Geral do Turismo e reivindicou que o seguimento também seja contemplado com a desoneração da folha de pagamentos. Outro tema que deve ser debatido é a elevação dos preços das passagens aéreas.

Perfil
Rodrigo Coelho é advogado e já foi prefeito e vereador de sua cidade natal, Joinville (SC). Também chefiou a Câmara de Dirigentes Lojistas local e a fundação cultural da cidade catarinense.

Ele está em seu primeiro mandato na Câmara, onde já foi membro titular das comissões de Seguridade Social e Família; de Ciência e Tecnologia; e de Viação e Transportes.

Atribuições
A Comissão de Turismo debate e vota propostas relacionadas a:
– política e sistema nacional de turismo;
– exploração das atividades e dos serviços turísticos;
– colaboração com entidades públicas e não governamentais nacionais e internacionais que atuem na formação de política de turismo;
– sistema desportivo nacional e sua organização; política e plano nacional de educação física e desportiva; e
– normas gerais sobre desporto; justiça desportiva.

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Reportagem – Silvério Rios
Edição – Marcelo Oliveira

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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