POLITÍCA NACIONAL
Rosa Weber afirma que ataques fortaleceram harmonia entre os Poderes
POLITÍCA NACIONAL
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, afirmou nesta quinta-feira (2), durante a abertura dos trabalhos no Congresso Nacional, que os ataques às instalações dos três Poderes da República, no dia 8 de janeiro, não foram capazes de abalar a democracia no País.
“O vilipêndio às instalações dos três pilares da democracia brasileira, longe de enfraquecer nossa democracia constitucional, veio a conferir, graças à solidariedade imediata de todos, maior intensidade ao convívio, necessariamente harmonioso, exigência do próprio texto constitucional, entre os Poderes que compõem o Estado brasileiro”, afirmou a ministra.

Relembrando a cerimônia de abertura do ano judiciário, nesta quarta-feira (1º), Rosa Weber destacou que a manutenção dos trabalhos institucionais do Supremo segue inabalada, mesmo após os ataques de golpistas que depredaram o Plenário, obras de arte e parte da estrutura e do mobiliário do prédio.
“A manutenção dos trabalhos institucionais, apesar da agressão desprezível de 8 de janeiro, é a resposta fundamental que se impunha, sem qualquer hesitação, aos atos de violência contra as instituições democráticas”, acrescentou.
A ministra afirmou ainda que, paralelamente ao funcionamento institucional, o Supremo adotará medidas para reparar os danos causados ao patrimônio público e para promover a responsabilização dos culpados.
Por fim, Rosa Weber desejou, em nome do Poder Judiciário, que a atividade desenvolvida no Parlamento seja feita em prol da construção de uma sociedade livre, desenvolvida, justa, solidária, fraterna, inclusiva e igualitária, “como orienta a Constituição.”
Durante a solenidade, a ministra entregou ao Congresso o relatório das atividades do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no ano de 2022.
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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