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Sancionada lei que libera R$ 126,7 milhões para cinco ministérios

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O presidente Luís Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.700/23, que abre crédito especial de R$126,68 milhões no Orçamento do governo federal para custear despesas em cinco ministérios.

O texto, publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (20), tem origem em projeto de lei do Poder Executivo (PLN 25/23) e foi aprovado pelo Congresso Nacional no início do mês. Segundo o governo, o crédito é resultado da anulação de outras despesas.

O valor será distribuído entre os seguintes ministérios:

  • Justiça e Segurança Pública
  • Transportes
  • Integração e do Desenvolvimento Regional
  • Cidades
  • Portos e Aeroportos

Destinação dos recursos
No Ministério da Justiça e Segurança Pública, o valor será usado na capacitação de profissionais e gestores do Fundo Nacional de Segurança Pública.

Já o Ministério dos Transportes destinará recursos para a Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. e para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Na Valec, os valores serão aplicados na implantação do trecho 3 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, enquanto que no Dnit vão custear a construção e a manutenção de rodovias no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais, no Ceará e na Paraíba.

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional vai usar os recursos para concluir a Rodovia da Jiboia, no estado de Sergipe.

No Ministério das Cidades, o dinheiro será aplicado na ampliação do acesso ao financiamento habitacional.

Por fim, o Ministério de Portos e Aeroportos destinará sua parte à reforma do aeroporto de Itacoatiara (AM).

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Marcia Becker

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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