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Secretaria da Mulher promove seminário sobre violência política

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Lula Marques/FotosPúblicas
Política - geral - mulheres da política - Mulheres de partidos políticos durante manifestação - cota de 30% no legislativo
Mulheres em manifestação pela cota de 30% de vagas no Legislativo, em 2021

A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados promove, na terça-feira (21), seminário sobre combate à violência política contra mulheres, que terá a participação de especialistas, representantes governamentais e de organizações não governamentais, além de mulheres que já sofreram este tipo de violência. Confira aqui a programação completa do evento.

A procuradora da Mulher na Câmara, deputada Tereza Nelma (PSD-AL), ressalta que entre as funções da Procuradoria da Mulher está o desenvolvimento de ações de combate à violência política, além da apresentação de proposições legislativas. “A Procuradoria da Mulher tem se dedicado ao encaminhamento de denúncias de mulheres em cargos públicos vítimas de violência política, reconhecendo que esta é uma das causas da sub-representação feminina nos espaços eletivos, de poder e de decisão. Esta prática prejudica nossa democracia”, afirmou.

Já a coordenadora da bancada feminina da Câmara, deputada Celina Leão (PP-DF), lembra que, no ano passado, foi criado o Observatório Nacional da Mulher na Política (ONMP) pela Secretaria da Mulher para desenvolver estudos e pesquisas relacionados à pauta feminina, sendo que um dos eixos trata, especificamente, da violência política contra a mulher. “Nossas convidadas para este seminário fazem parte de instituições parceiras engajadas no contexto de campanha nacional de combate à violência política neste ano eleitoral”, salientou.

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O seminário é organizado pela Secretaria da Mulher da Câmara por meio da Procuradoria da Mulher e do Observatório Nacional da Mulher na Política (ONMP), em parceria com a Procuradoria Especial da Mulher e a liderança da bancada feminina do Senado Federal, Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Procuradoria-Geral Eleitoral do Ministério Público Federal (PGE/MPF) – representada pelo Grupo de Trabalho Prevenção e Combate à Violência Política de Gênero; e Ouvidoria do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Campanha e cartilha
Ao final do seminário, será lançada a terceira edição de campanha nacional de combate à violência política contra a mulher. Também será lançada cartilha virtual e o curso “Mais Mulheres na Política”. Essas iniciativas integram a estratégia “Mais Mulheres no Poder”, lançada em 2014 pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, com apoio da Secretaria da Mulher. O curso será desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Público
Podem participar do seminário pré-candidatas, detentoras de mandatos eletivos, apoiadoras/es de candidaturas femininas, operadoras/es do Direito em defesa dos direitos das mulheres, gestoras/es de políticas públicas para mulheres, representantes de partidos políticos, assessorias e sociedade civil em geral.

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A atividade será realizada das 14 às 18 horas, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, em formato presencial, e poderá ser acompanhada pelo canal no YouTube da Secretaria da Mulher e pelo portal E-Democracia.

Da Redação – AC
Com informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria da Mulher

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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