POLITÍCA NACIONAL
Seminário debate comercialização, certificação e rastreabilidade do ouro no Brasil
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Legislação Participativa (CLP) da Câmara dos Deputados promove, nesta quarta-feira (19), seminário sobre a produção, comercialização, certificação, rastreabilidade e regulamentação do ouro. O debate será realizado a pedido do deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), que é presidente da CLP e será o moderador do seminário. O evento é promovido em parceria com a Frente Parlamentar da Mineração Sustentável, também presidida por Zé Silva.
Na avaliação do deputado, a rastreabilidade do ouro tornou-se pauta de grande relevância nos últimos tempos por razões diversas, dentre elas, denúncias de irregularidades na cadeia produtiva, exploração ilegal em terras indígenas e em unidades de conservação. “A legislação brasileira carece de aprimoramento no que se refere a mecanismos para atestar a origem do metal e impedir que o ouro ilegal entre no mercado formal”, afirma Silva.
Projetos
O parlamentar é autor do PL 2580/23, que tramita apensado a outras iniciativas, e tem como objetivo implementar o uso de tecnologia digital para possibilitar a rastreabilidade do ouro produzido e comercializado no Brasil.
Também está em análise na Câmara proposta do Executivo com o mesmo intuito, PL 3025/23, para dispor sobre normas de controle de origem, compra, venda e transporte de ouro no território nacional.
“O debate é para conhecermos o que já está sendo feito em âmbito governamental para atacar o problema da comercialização ilegal do ouro, as tecnologias disponíveis e em que o Legislativo pode contribuir”, afirma Zé Silva.
Debatedores
Foram convidados, entre outros:
– o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann;
– o secretário Nacional de Geologia e Mineração, Vitor Saback; e
– o diretor-geral da Agência Nacional de Mineração, Mauro Henrique Moreira Sousa.
O seminário será realizado às 16 horas, no plenário 3, e poderá ser acompanhado ao vivo pelo canal da Câmara dos Deputados no YouTube.
Da Redação – RL
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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