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Subcomissão da Câmara acompanhará implantação da tecnologia 5G no Brasil

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Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Deputada Perpétua Almeida discursa no Plenário da Câmara. Ela usa uma blusa verde e uma flor lilás presa no cabelo crespo
A presidente da subcomissão, deputada Perpétua Almeida

A subcomissão especial do 5G da Câmara dos Deputados vai realizar uma série de reuniões técnicas e audiências públicas durante todo o ano para acompanhar a implantação da tecnologia no Brasil. A subcomissão funciona no âmbito da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática desde o ano passado e é presidida pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC).

No primeiro encontro do grupo neste ano, realizado nesta terça-feira (17), o consultor legislativo Fábio Luís Mendes apresentou uma minuta preliminar das reuniões técnicas que a subcomissão deve realizar. Estão previstas reuniões com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para o acompanhamento da execução do edital pelas empresas vencedoras do leilão do 5G, e para a discussão da conectividade nas escolas e da limpeza da faixa de frequência de 3,5 Ghz para a implantação do 5G. Essa faixa de frequências atualmente é utilizada pela TV por satélite.

Além disso, estão previstas reuniões com a Conexis (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel, Celular e Pessoal), para discutir a implantação de infraestrutura e o compartilhamento de infraestrutura de energia elétrica para redes de telecomunicações 5G. Essa reunião deverá contar ainda com a participação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee).

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Por fim, a presidente da subcomissão, Perpétua Almeida, informou que vai pedir reunião com o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para pedir urgência na apreciação do PL 8518/17, que prevê o licenciamento temporário de infraestrutura de telecomunicações em áreas urbanas, como antenas de telefonia celular, se não for cumprido o prazo de 60 dias para emissão de licença pelo órgão competente.

De autoria do deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), o projeto foi aprovado pelo Plenário da Câmara no dia 10 de maio e remetido ao Senado.

A subcomissão também deverá realizar audiências públicas com os agentes envolvidos na implantação do 5G, que deverão ser aprovadas pela Comissão de Ciência e Tecnologia.

O leilão do 5G foi realizado em novembro do ano passado. O edital contou com uma série de exigências que as empresas vencedoras precisarão cumprir. Entre elas está a implementação em todas as capitais do País até julho.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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