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Superlotação de pátios de veículos apreendidos é tema de audiência na quarta

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Alexandre Vieira
Foto de um pátio lotado de carros apreendidos por infrações ao Código de Trânsito
Automóveis e motocicletas acumulados favorecem a proliferação de doenças

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados reúne-se na próxima quarta-feira (8) para discutir a superlotação dos espaços destinados a guarda e depósito de veículos.

O deputado Bosco Costa (PL-SE), que pediu a realização do debate, afirma que os pátios dos órgãos de trânsito e da Polícia Rodoviária Federal estão cada vez mais lotados de veículos removidos por algum tipo de irregularidade ou avariados em decorrência de acidentes de trânsito.

O Código de Trânsito Brasileiro prevê que, se não reclamados pelos respectivos proprietários em 60 dias, esses veículos deverão ser leiloados pelo órgão competente. “No entanto, a impressão que se tem é que quantidade de veículos que entra nos depósitos é bem maior do que a que sai”, afirma Costa.

Segundo o deputado, muitos veículos ficam nesses depósitos meses, até anos, à espera de solução ou de leilão que possa lhes dar destinação. “A demora na realização dos leilões traz enormes prejuízos ao poder público e aos proprietários dos veículos”, afirma Costa explicando que, por ficarem expostos às intempéries, os veículos ficam deteriorados, o que reduz seu valor de venda.

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A receita obtida com a venda, segundo o parlamentar, nem cobre as despesas com depósito, multas e tributos incidentes sobre o veículo.

Foram convidados para debater o assunto com a comissão, entre outros, o secretário Nacional de Trânsito (Senatran), Frederico de Moura Carneiro, o diretor-geral do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, e o presidente da Associação Brasileira de Leiloeiros Públicos Oficiais (Asbralei), Clécio Oliveira de Carvalho.

A audiência será realizada no plenário 11, a partir das 8h30. Os interessados poderão acompanhar os debates, ao vivo, por meio do portal e-Democracia.

Da Redação – ND

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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