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Tião Medeiros é eleito presidente da Comissão de Agricultura

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Deputado Tião Medeiros fala ao microfone
Deputado Tião Medeiros pretende avaliar propostas que já estão aguardando análise na comissão

O deputado Tião Medeiros (PP-PR) foi eleito nesta quarta-feira (15), com 34 votos, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. Houve 2 votos em branco. Os ocupantes dos demais cargos da Mesa do colegiado (1ª, 2ª e 3ª vice-presidência) serão eleitos em outra reunião.

“A comissão tem uma repercussão nos temas de grande relevância no agronegócio brasileiro, em todas as suas escalas, pequeno, médio e grande. Sei que o produtor faz o seu papel da porteira para dentro e o setor público precisa permitir que ele continue produzindo cada vez mais”, disse Medeiros, ao assumir a presidência.

Ele afirmou ainda que pretende definir a pauta da comissão com os demais membros do colegiado, avançando, principalmente, nas propostas que já estão aguardando análise.

Perfil
O advogado Tião Medeiros, 40 anos, exerce atualmente o seu primeiro mandato como deputado federal. Antes foi deputado estadual pelo Paraná em duas legislaturas e chefe de gabinete da Casa Civil do governo do Paraná.

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O que faz a comissão
A Comissão de Agricultura debate e vota temas relacionados à política agrícola e aos atinentes à agricultura e à pesca, bem como aqueles relativos às questões fundiárias e de reforma agrária e, ainda, sobre justiça agrária e direito agrário.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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