POLITÍCA NACIONAL
Uso excessivo de telas eletrônicas na infância é tema de debate na Câmara
POLITÍCA NACIONAL
A Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados discute na quarta-feira (29) as consequências do excesso de tela na infância e adolescência. A reunião será realizada no plenário 13, a partir das 9h30.
A audiência foi pedida pela deputada Luisa Canziani (PSD-PR). Ela lembra que o avanço da internet e a popularização de aparelhos capazes de acessá-la mudaram rapidamente a vida dos usuários.
Se, por um lado, essa tecnologia permite aulas e trabalho remotos, de outro lado, a facilidade de acesso e a abundância de conteúdo tornam a internet quase irresistível. “É cada vez mais frequente que pessoas passem diversas horas por dia acessando grupos de discussão, jogos, vídeos”, afirma Luisa.
Uma pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil, realizada em 2019, revelou que 89% da população entre 9 e 17 anos se conecta regularmente à internet. “Ou seja, perto da totalidade da nova geração está sendo influenciada por meio de telas eletrônicas”, diz Luisa.
O uso de telas é fortemente desaconselhado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, que atribui ao uso excessivo de telas eletrônicas problemas como atraso no desenvolvimento da linguagem e distúrbios do sono.
“Outro aspecto da questão, que consideramos da maior gravidade, não decorre diretamente da exposição às telas, mas do conteúdo existente na internet e de pessoas mal-intencionadas”, acrescenta a deputada.
Da Redação – ND
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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