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Visibilidade das mulheres com deficiência no enfrentamento à violência é tema de debate na terça

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Segurança - violência doméstica - mulher - mulheres - Lei Maria da Penha
Debate integra a campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher

As comissões de Defesa dos Direitos da Mulher e de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência promovem, nesta terça-feira (6), audiência pública conjunta para discutir sobre a falta de visibilidade das mulheres com deficiência no enfrentamento à violência. O debate integra a campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, promovida pela Secretaria da Mulher.

Foram convidados para o evento:
– a atleta paralímpica de vela Ana Paula Marques;
– a fundadora e coordenadora da Frente Nacional das Mulheres com Deficiência, Rosana Lago;
– a pesquisadora do Grupo de Pesquisa da Feevale Carolini Constantino; e
– o secretário Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Cláudio de Castro Panoeiro.

O debate foi solicitado pela deputada Tereza Nelma (PSD-AL). Segundo ela, a violência contra a mulher de uma forma geral já é invisibilizada na nossa sociedade, e a violência contra a mulher com deficiência é ainda mais.

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“Essas mulheres não são amparadas pela estrutura de serviços públicos que muitas vezes não dispõe de acessibilidade e até mesmo mobilidade urbana para que elas cheguem ao local para fazer a denúncia. Além disso, a falta de autonomia de uma parcela das mulheres com deficiência e a vulnerabilidade inerente a certas deficiências gera ‘violências invisíveis’ e isso aumenta a subnotificação das agressões”, diz.

A audiência pública será realizada às 13 horas no plenário 13.

Da Redação – AC

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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