MATO GROSSO
Adolescente de 17 anos furta carteira de sargento da PM e ‘torra’ R$ 13 mil compras
MATO GROSSO
Um adolescente de 17 anos foi apreendido no último domingo (19) após furtar a carteira e o celular de um sargento da Polícia Militar (PM) no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. No total, o menor causou um prejuízo de R$ 13,8 mil ao agente, realizando compras na Capital.
Em entrevista ao SBT, o sargento relatou como ocorreu o furto. Ele disse que, por volta de 5h30, foi até a panificadora do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM) para pegar pão. O menor aproveitou o momento para pegar a carteira e o celular do agente.
O policial apenas percebeu a ausência da carteira e do celular quando chegou no BPM. Inicialmente, ele procurou pelos itens dentro do seu veículo, porém, percebeu que tinha sido, na verdade, vítima de um furto. O cartão foi bloqueado pelo sargento, mas às 11h o menor ainda conseguiu utilizá-lo.
O policial não sabe como foi possível que o jovem tenha desbloqueado o seu aparelho. No total, ele gastou R$ 13,8 mil do agente. O cartão foi utilizado em uma loja de importados no bairro Tijucal, no Supermercado Atacadão, onde foi gasto uma quantia de R$ 3 mil e em uma loja de autopeças.
Esta última foi utilizada para que o menor efetuasse um pagamento com o cartão e recebesse o valor em dinheiro, conforme contou o PM. Isto é, não foi efetuada nenhuma compra, mas apenas a utilização da maquininha de cartões.
O adolescente confirmou a prática do crime ao SBT. Em entrevista, ele disse que se aproveitou enquanto o policial dormia.O carro estava aberto e, por isso, abriu a porta e pegou o cartão, que, segundo ele, estava com a senha anotada.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o menor foi preso após ter sido entregue pelo seu pai. Um adulto também foi preso. Este último era colega do adolescente e teria sido chamado para fazer compras com o cartão furtado.
FONTE/ REPOST: MICHAEL ESQUER – OLHAR DIRETO


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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