MATO GROSSO
Alfaiate “ícone da Cuiabania” morre aos 103 anos
MATO GROSSO
Ícone da cuiabania, o alfaiate mais antigo da Capital, Antônio Armindo Pedroso Dias, o Seo Pedroso, morreu na manhã deste sábado (12), aos 103 anos. A informação foi confirmada pelo filho dele, Edmar Pedroso Dias, nas redes sociais. Durante sua carreira, Seo Pedroso vestiu diversos políticios e nomes da ‘sociedade cuiabana’.
“Hoje meu pai foi para a nova morada. Um homem íntegro, honesto e que deixa um legado muito grande de ensinamentos a nossa família. Que deus nos conforte”, disse Edmar na publicação.
Apesar de ser natural de Poconé, se tornou um rosto que merece ser eternizado na histórica de Cuiabá. Começou a se interessar por alfaiataria em 1928, quando era aluno do Colégio Salesiano São Gonçalo.
Além das roupas e do espírito bohemio, outra paixão era o futebol. Ele jogou no Comércio Esporte Clube, em 1938. Viveu mais de 50 anos em uma casa na rua ‘mais charmosa da cidade’, a 24 de outubro, onde também funcionava a Pedro Alfaiataria Masculina, criada em 1950.
Seo Pedroso foi responsável pelas roupas de grandes políticos mato-grossenses, como José Fragelli, Filinto Müller, João Ponce de Arruda, Frederico Campos, Julio e Jaime Campos.
Quando Cuiabá completou 300 anos, recebeu uma homenagem do prefeito Emanuel Pinheiro, que o considerou ‘ícone de uma geração de vitoriosos, que atravessou os tempos e quebrou paradigmas e barreiras, chegando ao seu centenário de forma lúcida e com toda simplicidade”.
Velório está marcado para começar às 19h na Funerária Jardins, no bairro Bandeirantes. Ainda não há confirmação do sepultamento. Seo Pedroso deixa 11 filhos, netos e a esposa de 92 anos.
FONTE/ REPOST: YURI RAMIREZ – GAZETA DIGITAL


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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