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Após tentativa de ‘bandeira branca’, Emanuel diz que só viu “incompreensão” e palavras agressivas de Mauro

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Após sinalizar, em sua primeira ‘live’, que queria reestabelecer a “paz” com o governador Mauro Mendes (DEM), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que só viu “incompreensão” e “palavras agressivas” do gestor estadual.

Quando sugeriu que houvesse união para enfrentar a pandemia, Emanuel já havia afirmado que a reação do governador à sua fala – de que seria prudente reabrir o Centro de Triagem – havia sido desproporcional. Emanuel ainda afirmou que preferia ouvir a população que atualmente critica a troca de ofensas entre ele e Mauro.

“Pensei, refleti ouvindo minha família, nosso grupo político, e é verdade. Dá aquela raiva, sou ser humano também, tenho sangue nas veias, dá raiva, reação imediata, principalmente eu que sou muito emotivo, paixão pura, mas a população, a maioria tem razão. Quem sai perdendo nessa discussão infrutífera é a população cuiabana, e eu não estou aqui por isso”, argumentou, no último dia 11 de janeiro.

Já neste dia 17 de janeiro, o prefeito reafirmou que até o momento não obteve resposta positiva do democrata. “Não, até agora não, até agora ouvi muito incompreensão, né? Incompreensão, incompreensão e palavras desproporcionais e agressivas. Um tanto quanto destemperadas do governador do estado, mas talvez seja momento de tensão, de nervosismo, os problemas são muitos. Administrar um estado como Mato Grosso não é fácil, então eu espero que ele reveja, que ele repense e veja que Emanuel Pinheiro faz tudo por Cuiabá. Mexeu com Cuiabá, mexeu comigo, falou de Cuiabá, eu estou junto, conta comigo, pode contar comigo, com o meu apoio, a minha parceria, que eu faço tudo pelo povo cuiabano”.

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FONTE/ REPOST: ISABELA MERCURI – OLHAR DIRETO 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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