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Auxílio Brasil: pagamento do ‘novo Bolsa Família’ começa nesta quarta-feira; Confira sua data de saque

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O governo federal começa a pagar nesta quarta-feira (17) o Auxílio Brasil – programa que substitui o Bolsa Família. Em meio a muitas dúvidas sobre o novo programa social, agências da Caixa Econômica Federal (CEF) e postos do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) amanheceram com filas por todo o país.

Em muitos locais, o site g1 conversou com trabalhadores que não sabem se terão direito ao Auxílio Brasil e qual será o valor do benefício, além de muitas pessoas em busca do cadastro para recebimento da ajuda.

Quem vai receber?

 

Neste mês de novembro, o Auxílio Brasil será pago a quem já era beneficiário do Bolsa Família – exceto aqueles que, ao longo do mês de outubro, tenham deixado de atender as regras do próprio bolsa. Serão cerca de 14,6 milhões de beneficiários.

Nesta quinta, recebem os beneficiários com número do NIS terminado em 1. Quem tem NIS terminado em outros dígitos receberá ao longo dos próximos dias – veja no calendário mais abaixo.

Quem ainda não recebia Bolsa Família, mas está inscrito no Cadastro Único e atende os requisitos do programa, poderá ser incluído nos próximos meses, mas não há garantias nem prazos. O Ministério da Cidadania promete adicionar mais 2,4 milhões de beneficiários em dezembro.

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Quem ainda não está no CadÚnico precisa se inscrever para ser considerado para o programa.

EM RESUMO:

  • Se já tinha o Bolsa Família: Auxílio Brasil será pago automaticamente este mês
  • Se está no CadÚnico, mas não recebia o Bolsa Família: vai para a lista de reserva, e pode receber o Auxílio Emergencial no futuro, caso se enquadre nas regras do programa
  • Se não está no CadÚnico: é preciso buscar um Cras para registro, sem garantia de receber.

Calendário de pagamentos

O pagamento do Auxílio Brasil, assim como era com o Bolsa Família, será feito pelo dígito final do NIS dos beneficiários.

Como saber se eu vou receber? E quanto?

A concessão e o valor do benefício poderão ser consultados:

  • Pelo telefone da Caixa
  • Pelo aplicativo do Auxílio Brasil

 

Telefone Caixa

Pelo telefone, o interessado deve:

  • Ligar para 0800 426 02 07
  • Digitar a opção 3 (Auxílio Brasil e demais programas)
  • Digitar a opção 4 (para saber se você foi incluído)
  • Digitar o número do CPF ou do NIS
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Aplicativo Auxílio Brasil

O novo aplicativo substitui o antigo app do Bolsa Família. Quem já tinha o app do Bolsa deve apenas atualizá-lo para a nova versão, pela loja de aplicativos do próprio celular, caso a atualização não seja feita de forma automática.

  • Baixar o aplicativo
  • Clicar em ‘consultar’
  • Acessar o app usando
    – a senha que já era usada no aplicativo do Bolsa Família, OU
    a senha do Caixa TEM, OU
    – se cadastrar no aplicativo
  • Consultar o benefício

Como sacar?

Até a emissão de um novo cartão, os beneficiários poderão sacar o novo auxílio usando o cartão do Bolsa Família, da mesma forma que faziam com o antigo benefício.

Além disso, os benefícios serão pagos por meio das contas:

  • Poupança Social Digital (Caixa TEM, usada também para o pagamento do Auxílio Emergencial);
  • Conta Corrente de Depósito à vista;
  • Conta Especial de Depósito à vista; e
  • Conta Contábil (plataforma social do programa), usada apenas se o beneficiário não tiver nenhuma das anteriores.

Os canais para saque dos benefícios permanecem os mesmos: terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, correspondentes Caixa Aqui, além das agências da Caixa.

FONTE: G1

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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