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Caso Isadora: Avô foge novamente com criança levada pelo pai
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Após a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptar o carro onde estava I.P.P.A, o avô da garota, o ex-secretário de Habitação e Regularização Fundiária de Cuiabá, Air Praeiro Alves, conseguiu fugir com a criança. Ele tem 48 horas para entregar a menina. “Deu um jeito de ser intimado bem antes da PRF”, disse a advogada do caso.
A menina já está há mais de 100 dias sem ver a mãe, depois de ser levada de Cuiabá pelo pai, o advogado João Vitor Almeida Praeiro Alves. Neste domingo (7), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptou um carro com a menina na cidade de Coxim (MS). Ela estava com os avós paternos. Com escolta da PRF, eles estariam a caminho de Cuiabá.
Em 23 de setembro, L.M.A., mãe do advogado, foi presa pela Polícia Civil de São Paulo, após ter ajudado a esconder a própria neta e agredir os policiais que atendiam a ocorrência com chutes, socos e xingamentos.
Na decisão do dia 19 deste mês, o juiz havia suspendido a guarda compartilhada da criança aos pais, estabelecendo, provisoriamente, a favor do avô paterno. No domingo (7), a enfermeira Marina Pedroso Ardevino usou as redes sociais para comemorar que finalmente irá reencontrar a filha, de oito anos, após 112 dias. Marina também disse que conseguiu a guarda unilateral da filha. “Estou muito emocionada”.
Fonte/ Repost: Isabela Mercuri/ Olhar Direto
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Setor agropecuário apoia veto ao PLC 18/24
Aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, o PLC 18/24 vem causando um grande debate na sociedade em virtude de uma potencial autorização de abertura de áreas que ele poderia vir a promover, caso sancionado. Como a proposta legislativa atua diretamente nos trabalhos do setor agropecuário, de pronto criou-se a equivocada ideia de que a proposta tenha sido oriunda dos produtores rurais.
Há, por isso mesmo, a necessidade de se lançar algumas luzes sobre o tema. Inicialmente, é preciso dizer que, de fato, há muito tempo o setor agropecuário vem solicitando normas mais claras e justas no que diz respeito ao tipo de vegetação. Os critérios atuais deixam mais margens para dúvidas que para certezas, e isso gera insegurança jurídica para o produtor e para o corpo técnico da Secretaria de Meio Ambiente. Assim, é imperioso que se tenham normas mais claras.
Desta forma, quando a Assembleia Legislativa resolveu fazer os estudos para que se criasse um substitutivo integral ao projeto original, de autoria do Governo, e enfrentar esse problema, para o setor foi, sim, uma medida de interesse. É de suma importância que o assunto seja discutido, de fato, e a Casa de Leis é o local primordial para o debate acontecer.
O setor agropecuário reconhece todo o trabalho realizado pelo Deputado Nininho e de seu esforço no sentido de buscar regras mais claras, mas também reconhece que a redação final do projeto o tornou inexequível em termos ambientais, motivo pelo qual concordou plenamente com a sugestão de veto tratada em reunião com o governador do Estado. Aliás, não apenas o setor agropecuário concordou com a necessidade do veto, mas até mesmo o Deputado Nininho, autor do texto aprovado, juntamente com outros representantes da Assembleia Legislativa anuíram com ele.
É de suma importância ressaltar que o setor agropecuário tem muito interesse em participar da construção de normas que promovam o desenvolvimento sustentável de nosso Estado. Mas, repetimos, é fundamental que existam normas claras e que promovam segurança jurídica para os produtores e técnicos.
Por concordar com isso é que o governador Mauro Mendes determinou que seja criada uma comissão a ser coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, para que se estude uma redação que guarde respeito ao Código Florestal Nacional, inclusive com a decisão mais recente do STF sobre alguns dispositivos que estavam suspensos desde a publicação da lei, e que agora foram declarados constitucionais.
Ressaltamos a importância da ALMT em colocar esse tema em debate. A provocação foi feita. O Governo acertou em vetar e o setor agropecuário o apoia nesse veto. Agora é hora de a sociedade buscar entender, de fato, a questão e fazer o debate. E que seja um debate técnico, justo e que prime pela sustentabilidade aliada à produção.
Artigo de posicionamento sobre o veto do PLC 18/24 do Fórum Agro MT, Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Organização das Cooperativas do Brasil – Mato Grosso (OCB/MT), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir).