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Driblando o preço da gasolina: Deputado Estadual Toninho de Souza defende criação de ciclovias em cidades com mais de 20 mil habitantes

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O deputado estadual Toninho de Souza apresentou na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, nesta quarta-feira, (16), um projeto de lei , que visa a construção de ciclovias em cidades com mais de 20 mil habitantes. De acordo com o parlamentar, o principal objetivo é facilitar a vida dos trabalhadores que estão sofrendo com o aumento absurdo do preço da gasolina e que precisam se locomover diariamente para garantir o pão de cada dia.

“Nosso principal objetivo é combater esses preços absurdos dos combustíveis através das ciclovias. Daqui a pouco a gasolina vai estar custando 10 reais o litro, é impossível andar de carro ou de moto. Tendo a ciclovia, vai permitir que o cidadão possa se locomover com a bicicleta. E, utilizando desse meio de locomoção a população consumirá menos combustível, fator muito importante para forçar os postos a reduzir o preço’ destaca o deputado.

Além disso, a construção do Sistema Cicloviário Estadual vai trazer os seguintes benefícios para a população: segurança das formas de mobilidade não motorizada; melhoria nas condições da população no que se refere à acessibilidade e na mobilidade; integração das formas de transporte coletivo com as formas de mobilidade não motorizada; redução das desigualdades e promoção da inclusão social; acesso fácil aos serviços básicos e equipamento; diminuição da poluição ambiental e seus efeitos negativos, entre outros.

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Toninho de Souza enfatiza ainda que ja existem leis no Governo Federal que garantem a criação de programas e construções de ciclovias. O parlamentar finaliza confirmando a existência de recursos da FETAB que devem ser investidos em mobilidade urbana.

“Ja existe uma lei, de 2018 do Governo Federal, criando o Programa Bicicleta Brasil, onde garante recursos para a aplicação e construção de ciclovia. Uma lei que dá abertura para que o Estado com os municípios, construírem as ciclovias. Está na lei de 2016 que parte do recurso do FETAB pode ser investido em mobilidade urbana. Então, vamos utilizar para esse projeto partes desses recursos do FETAB que já estão garantidos por lei”, encerra.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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