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Empresário do agronegócio é atingido por dois tiros durante tentativa de roubo em Lucas do Rio Verde

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O empresário do agronegócio Vanderlei Favaretto, 46 anos, foi atingido por dois tiros, hoje, durante uma tentativa de roubo, em sua residência, no Jardim das Palmeiras. A vítima estava chegando em casa, quando foi rendida por dois assaltantes.

Os criminosos obrigaram o produtor rural a abrir o cofre da residência. Em seguida, efetuaram dois tiros e fugiram, tomando rumo ignorado. Uma quantia em dinheiro foi levada, mas o valor não está confirmado.

Um parente do empresário relatou que foi acionado por volta das 14h pela empregada de Vanderlei, que o encontrou baleado na residência. Segundo ele, uma câmera de monitoramento filmou a ação dos criminosos.

“Eles pularam o muro e ficaram esperando ele, escondidos, na frente da caminhonete. Tinha uma corda do lado da cama. Abriram o cofre. Não levaram as caminhonetes. Sumiu todos os documentos da carteira dele”, explicou.

O empresário foi socorrido em estado grave e encaminhado ao Hospital São Lucas. “Ele já foi sedado e deram sangue. O caso é grave, mas por enquanto falaram para aguardar. Talvez seja transferido para Sorriso, mas vamos aguardar”, disse o familiar.

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O Corpo de Bombeiros confirmou, ao Só Notícias, que a equipe de resgate se deslocou ao local e encontrou a vítima na varanda da residência, com ferimentos de arma de fogo (ao menos duas perfurações), “responsiva, porém com muita perda de sangue”.

A Polícia Militar faz buscas mas, até o momento, os assaltantes não foram localizados.

Só Notícias/Herbert de Souza e Altair Anderli, de Lucas do Rio Verde (foto: assessoria)

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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