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Golpe! Influencer aluga casa para festa, não paga e “some” com móveis em Cuiabá.

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A digital influencer Kamila Goncalvez Vieira, de 26 anos, conhecida nas redes sociais como ‘Rapunzel de Cuiabá’, foi presa na noite desta quarta-feira (11) no bairro Nossa Senhora Aparecida, acusada de mais de 50 golpes aplicados na Capital. A suspeita foi presa em flagrante realizando a venda de móveis de uma residência que ela alugou há cerca de 20 dias. 

Segundo a Polícia Militar, a guarnição recebeu informações de uma das vítimas que relatou que teria sofrido um golpe de uma mulher. Ela explicou que alugou sua residência toda mobiliada para a influencer. Porém, ela foi surpreendida com a mulher retirando do local cama, ar condicionado, geladeira, e roupas de cama e banho, além de objetos de decoração.

Num depósito da casa, ainda havia bens de alto valor do proprietário da casa. O local foi arrombado pela influencer.

De lá, foram levados relógios Rolex, Hublot, pedras preciosas de turmalina paraíba, prataria, ouro, dentro outros materiais. Ao receber a denúncia, equipe policial se deslocou para o endereço e flagrou “Rapunzel de Cuiabá” fazendo a retirada dos móveis do local.

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Além de sumir com os pertences da casa, ela não pagou o aluguel de R$ 2,5 mil. Conforme apurado, a suspeita levava uma vida de luxo e ostentação nas redes sociais.

Após a prisão da influencer “vazar”, diversas vítimas dela se deslocaram para a delegacia para registrar boletim de ocorrência. Consta ainda no registro da ocorrência, que as vítimas recebiam ameaças por meio de aplicativo, para que não a procurassem para reaver seus pertences, nem acionassem a polícia.

A suspeita já possui mais de 50 registros criminais. Após ser presa, a acusada foi entregue à Polícia Civil que investigará o caso. 

“Rapunzel de Cuiabá” tinha cerca de 20 mil seguidores nas redes sociais. Ao ser presa, excluiu seu perfil.

FONTE/ REPOST: Redação do Folha Max

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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