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Governo paga R$ 3,5 milhões por patrocínio ao Cuiabá Esporte Clube

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O governo de Mato Grosso pagou R$ 3,5 milhões ao Cuiabá Esporte Clube no final de 2021. O time da série A do campeonato brasileiro receberá o recurso para viabilizar contrato de patrocínio firmado com o governo. O extrato do contrato foi publicado no Diário Oficial no dia 27 de dezembro. 

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Nesta segunda-feira (17) o governo publicou a nomeação de fiscais do contrato número 115/2021. A nomeação define que o contrato com o Cuiabá vai durar 12 meses. A contratação foi feita pela Secretaria de Estado de Esporte, Cultura e Lazer (Secel-MT).
O pagamento para o clube foi concluído no dia 23 de dezembro, logo após a finalização do último Campeonato Brasileiro. O time mato-grossense recebeu o valor integral do recurso. Em troca do pagamento, o clube deverá divulgar o estado durante os jogos do Brasileirão Série A.

O projeto de lei que viabilizou a contração do Cuiabá pelo governo foi aprovado na Assembleia Legislativa em outubro e sancionado pelo governo no dia 3 de novembro. A Lei n° 11.550/2021 instituiu o Programa Mato Grosso Série A, que garante recursos para clubes que estão na Série A e B do campeonato brasileiro.

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A lei prevê R$ 3,5 milhões para o clube que chegar na série A e R$ 1 milhão para o clube que estiver na série B. A nova legislação também define que quando clubes mato-grossenses não atuarem em nenhuma das duas competições o benefício será concedido a clubes das séries subsequentes.

Em troca do patrocínio, os clubes devem divulgar as potencialidades turísticas, econômicas e ambientais do estado. Segundo o governo, a ideia do projeto é fortalecer o futebol profissional em Mato Grosso e criar um canal de divulgação das potencialidades do estado durante competições nacionais.

FONTE/ REPOST: LÁZARO THOR BORGES – OLHAR DIRETO 
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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