MATO GROSSO
Livraria Janina fecha as portas de unidade no Pantanal Shopping
MATO GROSSO
Quase um ano após anunciar o fim das atividades da unidade no Pantanal Shopping e voltar atrás, a Livraria Janina anunciou novamente o encerramento das operações da mesma unidade nesta quarta-feira (26). Em uma nota divulgada nas redes sociais, a livraria afirmou que as transformações digitais impostas pela pandemia do novo coronavírus contribuíram para o fechamento da unidade.
“Essa mudança repentina fez as empresas, independentemente de seus portes ou áreas de atuação, buscarem novas formas de manter suas operações em um cenário completamente adverso. É certo que a pandemia da Covid-19 acelerou esse processo fazendo com que as empresas adotassem de imediato as práticas necessárias. Vivemos uma nova economia, um novo mundo, onde há uma nova forma de consumir por parte dos clientes”, disse trecho do comunicado.
Com o fechamento da unidade do Pantanal Shopping, a livraria fica apenas com duas lojas presenciais, uma no Várzea Grande Shopping e outra no centro da capital mato-grossense, na Avenida Getúlio Vargas, número 15. A Livraria Janina também segue com atendimento pelo site.
A descontinuidade de nossas atividades nesta unidade, não significa, de modo algum, que encerraremos nossas atividades na capital Mato-grossense. Ao contrário, estamos realizando a reestruturação de nossas atividades exatamente para manter a qualidade e praticidade dos nossos serviços.
Não é a primeira vez
Esta não é a primeira vez que a Livraria Janina anunciou o fechamento da unidade do Pantanal Shopping. Em maio de 2021, a livraria anunciou o encerramento das atividades da loja. No mesmo dia que o anúncio foi feito, a Livraria Janina voltou atrás e afirmou que iria adiar o fechamento.
FONTE/ REPOST: JOSÉ LUCAS SALVANI


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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