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Mãe gambá procura refúgio em casa para dar à luz aos seus filhotes em MT

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Uma mãe gambá procurou refúgio em uma casa em Sorriso, a 240 km de Cuiabá, nessa sexta-feira (12), para dar à luz. Ela subiu em uma mesa no quintal da residência localizada na zona urbana, onde permaneceu cuidando dos filhotes, após o parto. A dona da casa foi até o quintal lavar roupa e quando pegou uma bacia em cima da mesa viu a mãe gambá deitada.

O animal estava muito assustado e estressado. Quando a mulher se aproximava para tentar espantá-la, ela tinha uma reação de defesa.

O Corpo de Bombeiros foi ao local e retirou a mãe gambá da mesa junto com os filhotes. Eles foram colocados em um recipiente para ser soltos em outro ambiente.

De acordo com uma bombeira que ajudou no resgate do animal, os gambás vão passar por uma avaliação, que vai decidir se vão ser soltos na natureza, mas, como são recém-nascidos, os filhotes vão ficar sob cuidados até que estejam prontos para voltar ao habitat natural.

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Embora o habitat natural seja floresta, esses animais se adaptam bem em regiões com presença humana, inclusive as cidades. Animal onívoro, o gambá alimenta-se de quase tudo: raízes, frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, serpentes, lagartos e aves.

A gambá fêmea tem em média três gestações por ano. Uma única fêmea gera de 7 a 12 filhotes por vez.

Em geral eles têm a pelagem cinza e, no Brasil, ganham vários nomes diferentes, dependendo da região onde são encontrados. Em Mato Grosso, são conhecidos como micurê; na Amazônia, de mucura; na Bahia, saruê e no Ceará e Pernambuco são chamados de timbu ou cassaco.

Os principais predadores do gambá são a coruja, o gato-do-mato, mamíferos carnívoros e serpentes, mas nas cidades, onde também são vistos, frequentemente terminam atropelados, já que a visão se ofusca com os faróis dos carros. Seus hábitos são noturnos – e a sua mobilidade é pequena fora dos galhos das árvores.

No mundo, existem cerca de 272 espécies conhecidas de marsupiais, das quais 200 ocorrem na Austrália e países-ilhas vizinhos. No Brasil, são 44, com uma ameaçada de extinção: a cuíca-de-colete, natural de Rondônia. A média de vida de um gambá é de 2 a 5 anos.

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FONTE:G1

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Sintap-MT enaltece atuação dos servidores do INDEA-MT em conquista histórica: Mato Grosso é declarado livre de febre aftosa sem vacinação

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Mato Grosso atingiu um marco histórico para a agropecuária brasileira. O estado foi oficialmente reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), durante a 92ª Assembleia Geral da entidade, realizada nesta quinta-feira (29), em Paris, França. Com o reconhecimento, o estado passa a deter o mais alto status sanitário internacional na produção de bovinos, bubalinos e suínos.

A conquista é resultado direto de um trabalho técnico, contínuo e comprometido realizado ao longo de mais de quatro décadas pelos profissionais do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (INDEA-MT), e cujo os servidores são representados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário e Pecuário do Estado de Mato Grosso (Sintap-MT).

Segundo a diretora financeira do Sintap-MT, a médica veterinária Maria Fernanda, o reconhecimento internacional é fruto de uma trajetória iniciada em 1979, com a criação do INDEA-MT. “Muitos se esquecem que isso começou há mais de 40 anos. Para erradicar a doença, foi preciso planejamento, campanhas de vacinação, ações educativas e fiscalização intensa em todo o estado”, relembra.

O último registro de febre aftosa em Mato Grosso ocorreu em 1996. Desde então, o controle da doença foi garantido por meio da vacinação em massa e de um trabalho permanente de educação sanitária junto aos produtores rurais, iniciativas conduzidas por servidores públicos com profundo conhecimento técnico e compromisso com a saúde animal.

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“A vacinação foi essencial, mas sem o trabalho de educação sanitária feito por nossos servidores e pelo comprometimento de todo o setor produtivo e produtores rurais, que entenderam a importância da vacinação, o controle da doença não teria sido eficaz. Foi a confiança no serviço público que nos trouxe até aqui”, destaca Maria Fernanda.

Avanço econômico e novos mercados

Com o novo status sanitário, Mato Grosso amplia suas oportunidades comerciais, passando a acessar mercados internacionais mais exigentes, como Japão e Coreia do Sul. A retirada da vacina, segundo a diretora do Sintap-MT, representa uma demonstração clara de que o estado possui pleno controle da doença, elevando o nível de confiança no sistema de defesa sanitária estadual e nacional.

Além disso, os recursos anteriormente destinados às campanhas de vacinação poderão agora ser redirecionados para reforçar as ações de vigilância e prevenção, garantindo a manutenção do status alcançado.

Valorização do serviço público

Para o Sintap-MT, a conquista simboliza uma vitória coletiva dos profissionais da defesa agropecuária. A presidente, Diany Dias destaca o papel fundamental do sindicato na valorização dos servidores e na melhoria das condições de trabalho.

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“Essa conquista mostra a importância do serviço público agropecuário. O Sintap-MT sempre esteve presente, lutando por concursos, estrutura nas unidades, condições adequadas para os servidores que atuam nas fronteiras e nas áreas de fiscalização. Não adianta ter mão de obra qualificada sem equipamento, sem treinamento, sem veículos adequados. Nosso papel sempre foi cobrar, apoiar e garantir que esses profissionais tivessem as condições necessárias para exercer suas funções com excelência”, afirmou Diany.

O sindicato reforça que a vigilância sanitária em todos os municípios de Mato Grosso é garantida justamente pela atuação dos servidores do INDEA-MT. “Somos parceiros dos trabalhadores e, sem eles, o reconhecimento da OMSA não seria possível. Essa vitória é nossa, e o Sintap-MT se orgulha de fazer parte dessa história”, finaliza a presidente da entidade.

Márcia Martins
Assessoria de Imprensa Sintap/MT
(65) 99243-2021

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