Search
Close this search box.
CUIABÁ

JURÍDICO

Mauro confirma que greve faz estado estudar viabilidade de presídios privados

Publicados

JURÍDICO

Em meio a paralisação dos trabalhos dos policiais penais, com sequência de decisões judiciais contra o movimento grevista e que trata os atos todos ilegais, o governador Mauro Mendes (DEM) confirmou que existe estudo para privatização de presídios em Mato Grosso. 

Segundo Mauro, não é algo que é prioridade em seu governo, mas existe sim a possibilidade da mudança acontecer. “O governo faz inúmeros estudos no dia a dia e tem uma fila de prioridades, mas, às vezes, por alguma uma circunstância que acontece, alguma coisa que estava lá embaixo na fila é alçado para o topo das prioridades. É natural que se faça estudos para ver alternativas para situações criadas por eles mesmos”, destacou o governador. 

Apesar da pauta ainda engatinhar no Brasil, existem estados que já adotaram o sistema privado para cuidar dos presídio e da população carcerária. No total são 21 cidades no Brasil que têm prisões geridas pela iniciativa privada. São 32 unidades em oito estados.

A possível privatização de presídios ainda é um assunto controverso. Se por um lado há quem defenda como estratégia para melhorar o serviço e reduzir custos para o Estado, por outro há o argumento de que a empresa que conduz o presídio não visa diminuir a população carcerária, mas sim aumentar o número de detentos para tornar o negócio mais lucrativo. 

Leia Também:  Juiz converte em preventiva prisão de servidor acusado de matar jovem em praça de Cuiabá

FONTE/ REPOST: MAX AGUIAR – OLHAR DIRETO

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

JURÍDICO

CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri

Publicados

em

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.

O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.

Leia Também:  Juiz converte em preventiva prisão de servidor acusado de matar jovem em praça de Cuiabá

Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.

As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.

Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA